Os dados divulgados pelo Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Maranhão conseguiu grandes avanços na alfabetização, especialmente na redução da taxa de analfabetismo da faixa etária de 15 anos ou mais. Com a análise dos dados é possível verificar que dos 10 municípios maranhenses com a maior redução, sete estão inseridos no Plano Mais IDH, que busca reduzir a extrema pobreza e as desigualdades sociais no estado.
“Nós fazemos uma gestão municipalista, onde entendemos que é fundamental apoiar os municípios e o Plano Mais IDH é uma destas ações. Por outro lado, a educação é uma prioridade da nossa gestão, pois a educação é a melhor ferramenta para oferecer oportunidade para o nosso povo e impulsionar o desenvolvimento do nosso estado, esse é um compromisso da nossa gestão”, declarou o governador Carlos Brandão.
Os municípios de Governador Newton Bello, São Raimundo do Doca Bezerra e Belágua estavam entre as 10 maiores taxas de analfabetismo em 2010. No Censo Demográfico de 2022 estas cidades apresentaram as maiores reduções em pontos percentuais (p.p.). Em Governador Newton Bello houve uma redução de 17,6 p.p., em São Raimundo do Doca Bezerra a redução foi de 15,8 p.p. e Belágua de 15,5 p.p.
Os outros municípios do Plano Mais IDH que também figuram na lista das 10 cidades maranhenses que mais reduziram a taxa de analfabetismo são: São João do Sóter (-12,6), Amapá do Maranhão (-12,5), Serrano do Maranhão (-11,9) e Conceição do Lago-Açu (-11,9). Embora o maior destaque tenha ocorrido na faixa de 15 anos ou mais, o Maranhão apresentou redução da taxa de analfabetismo em todas as faixas etárias.
O desempenho do estado foi tão expressivo que o Maranhão registra a terceira maior redução do analfabetismo no país, com queda de 5,8 p.p., atrás apenas de Alagoas (-6,7) e Paraíba (-6,0). No Maranhão, haviam 948,2 mil pessoas com 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever em 2010. Esse registro foi de 772,3 mil com o Censo de 2022, o que corresponde a uma redução absoluta de 175,9 mil pessoas analfabetas. A taxa de analfabetismo saiu de 20,9% em 2010 para 15,1% em 2022.
O vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão, também destacou o resultado expressivo alcançado pelo estado. Ele frisou que o combate ao analfabetismo é uma importante agenda dos gestores públicos e que os resultados devem ser comemorados sem esquecer o compromisso com a continuidade das ações.
“Essa redução da taxa de analfabetismo nos deixa felizes e motivados a seguir o trabalho, pois para além de números, representa pessoas que saíram das trevas do analfabetismo. São mais de 175 mil pessoas que agora sabem ler e escrever, resultado que é reflexo dos investimentos e de todo trabalho que vem sendo executado nos últimos anos, iniciado pelo ex-governador Flávio Dino e seguido pelo governador Carlos Brandão”, destacou Felipe Camarão.
No Maranhão, os investimentos em educação foram intensificados nos últimos anos e incluem ações como o programa Escola Digna, para melhorar o acesso à educação e a infraestrutura escolar; o programa da Busca Ativa Escolar, desenvolvido em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), focado no combate à evasão escolar, com adesão de todos os municípios; o Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (Seama), que permitiu a avaliação e monitoramento do aprendizado nas redes de ensino municipal e estadual, dentre outras ações.
Todas estas ações contribuíram de alguma forma para os resultados registrados no Censo de 2022 do IBGE. Além de ser o terceiro estado com a maior redução da taxa de analfabetismo com pessoas de 15 anos ou mais, com uma redução de 5,8 p.p., o Maranhão também supera a redução do Brasil (-2,6 p.p.) e do Nordeste (-4,9 p.p.).
“Ainda precisamos melhorar muito, mas esses dados comprovam que estamos no caminho certo, com o investimento ativo do Governo do Maranhão, na área da educação, por meio de ações e programas que têm ajudado a melhorar nossos índices educacionais dia após dia. Nosso principal objetivo é erradicar o analfabetismo no Maranhão”, reforçou o vice-governador.