O Governo do Maranhão realizou, nos dias 24 e 25 de fevereiro, o 1º Lava-Pratos de Imperatriz, reunindo mais de 300 mil foliões, que foram até a Avenida Bernardo Sayão para curtir os trios com atrações nacionais, como os cantores Henry Freitas, Claudia Leitte, Márcia Fellipe, a dupla Matheus e Kauan, além dos artistas locais.

Durante os dois dias de festa, segundo o estudo sobre a movimentação econômica no evento, feito pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), mais de R$ 15 milhões foram movimentados na Região Tocantina, com um investimento inicial de R$ 3,5 milhões.

Camarotes privativos

Com público expressivo e dados positivos, a festa popular se consolidou no calendário cultural maranhense, bem como o projeto piloto dos camarotes privados, realizado pela Maranhão Parcerias (Mapa) e executado, inicialmente, no Circuito Litorânea, em São Luís, durante o período do Carnaval e levado para o Lava-Pratos em Imperatriz.

O governador Carlos Brandão comemorou a movimentação financeira e as oportunidades geradas às famílias da região. Na oportunidade, reafirmou a visão de que festas como o Carnaval e Lava-Pratos fazem parte do investimento estratégico para o desenvolvimento socioeconômico em todo o estado.

“O 1º Lava-Pratos de Imperatriz foi mais um evento que entrou para a história do Maranhão. Os dois dias de celebração ultrapassaram os R$ 15 milhões em movimentação econômica, mais de quatro vezes o valor investido inicialmente. Além disso, muitas ocupações e postos de trabalho foram gerados no período. Por meio dos camarotes privativos, por exemplo, mais de 400 empregos diretos e indiretos foram contabilizados. Isso mostra que o Carnaval não é apenas uma festa, mas também uma fonte de sustento para muitas famílias maranhenses”, pontuou Brandão.

Para o presidente da Mapa, Cassiano Pereira Junior, a iniciativa foi um sucesso e veio para ficar. “Nós estudamos e percebemos que, aqui no Maranhão, havia público para os camarotes durante o Carnaval, assim como acontece em outras cidades como Salvador, Olinda e Rio de Janeiro. E foi um sucesso. Quando o governador Carlos Brandão surgiu com a ideia de fazer o lava-pratos, identificamos a demanda também em Imperatriz e nos propusemos a fazer. Com investimentos feitos pelos parceiros privados, sendo uma opção de diversão a mais para os foliões e com retorno para políticas públicas no estado, os camarotes vieram para ficar”, afirmou.

Em Imperatriz, o projeto contemplou duas áreas: o Camarote ITZ, no tamanho 35x10m, e o Camarote Imperial, no tamanho 40x10m. Os dois espaços receberam cerca de 3 mil pessoas nos dias de folia e o faturamento bruto, considerando a venda de ingressos, consumo de bebidas e alimentação, gira em torno de R$ 780 mil.

A estimativa é que R$ 1,5 milhão foram movimentados diretamente por esta cadeia na economia local e cerca de R$ 600 mil indiretamente. Assim como ocorreu no Carnaval em São Luís, 25% do faturamento líquido dos camarotes no Lava-Pratos será destinado às políticas públicas de saúde na Região Tocantina.

Resíduos sólidos

Através de uma parceria do Governo do Maranhão, por meio da Mapa, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Imperatriz (Semmarh), 512 quilos de materiais recicláveis foram recolhidos dentro dos dois camarotes pela Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Imperatriz (Ascamari), destinados corretamente e transformados em fonte de renda para catadores. Os maiores volumes registrados foram de vidro (200 kg), latinhas (191 kg), garrafas PET (80 kg), plástico filme (28 kg) e plástico duro (13 kg).