O governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), concedeu entrevista ao jornal BandNews, nesta segunda-feira (10). Na oportunidade, Brandão destacou o resultado positivo nas eleições, que garantiu sua vitória com mais de 51% dos votos válidos no 1º turno, e pontuou os principais desafios para o próximo mandato.

 

Tendo como lema a continuidade das ações bem-sucedidas da gestão do ex-governador Flávio Dino (PSB), Carlos Brandão destacou os avanços nos últimos sete anos como vice-governador do Maranhão e os projetos para seguir com o desenvolvimento do estado.

 

“Como vice-governador, ajudamos a construir o Maranhão, levando serviço público a diversas áreas que não existiam, como na área da saúde, da educação, da infraestrutura, do social e da segurança alimentar. Nós avançamos bastante com a construção de mais de 27 hospitais e 17 policlínicas, melhorando o serviço de saúde. Na educação, construímos 91 escolas de tempo integral e implantamos os Iemas – que já totalizam 50 escolas profissionalizantes em todo o estado. Na área da segurança alimentar, tínhamos seis restaurantes populares e, hoje, já temos 160. Construímos muito, mas continuarei concluindo esse ciclo de avanços. Esse é o meu desafio”, afirmou.

 

Educação

 

Questionado sobre a educação – prejudicada em todo o país em virtude da pandemia -, Brandão falou dos projetos voltados para melhorar os índices educacionais no estado.

 

“De fato, a pandemia afetou todos os estados. Aqui no Maranhão, a nossa maneira de trabalhar foi implantar o sistema híbrido, onde os alunos tinham aulas virtuais e presenciais quando era possível. Então, a pandemia realmente afetou muito todo o Brasil e a gente precisa, agora, nos recuperar. Lembrando que quando a gente assumiu o Governo, éramos o 22º no Ideb e, graças aos investimentos que nós fizemos na educação, saltamos para o 13º lugar. No Nordeste, éramos o 8º e, hoje, somos o 3º. Entre reformas, construções e ampliações de escolas, 1500 obras já foram feitas. O meu projeto é levar as escolas técnicas para todos os municípios e, da mesma forma, as escolas de tempo integral”, disse.

 

Para Brandão, os investimentos revolucionaram a educação no Estado e garantiu que vai dar continuidade a essas ações. “As escolas de tempo integral e profissionalizantes refletem no Ideb. Esse é um desafio enorme. Além disso, temos no Maranhão um dos melhores salários de professores do Brasil. Não tivemos nenhuma greve durante a nossa gestão e investimos na qualificação dos profissionais. E tem mais! A educação não para no ensino médio, ela tem continuidade nas universidades. O Maranhão foi o único estado do Brasil que criou uma universidade pública, a Uemasul. Portanto, essa é uma estratégia que iremos avançar”, ressaltou.

 

Emprego e renda

 

Sobre a geração de emprego e renda, o governador explicou como funciona o programa Trabalho Jovem, que tem ajudado jovens maranhenses a ingressarem no mercado de trabalho. “Vamos preparar os nossos jovens para o mercado de trabalho. Por meio de parcerias com empresas públicas e privadas, estamos possibilitando que esses jovens aprendam e sejam absorvidos no mercado. Esse é um programa exitoso. Já são oito mil e quinhentos jovens beneficiados e vamos aumentar para dez mil”, frisou.

 

Economia

 

Durante a entrevista ao jornal, Brandão também abordou as vantagens logísticas e de infraestrutura para que investidores se instalem no Maranhão e se desenvolvam, gerando mais emprego e renda.

 

“O Maranhão é um estado de transição entre o Nordeste e Norte, com muita água, terras férteis, com grande potencial e com segurança jurídica e política para que os investidores possam chegar ao nosso estado. Por isso, estou muito otimista com relação aos investimentos que virão. Aqui, eles podem ter certeza de que o nosso Governo vai dar todas as condições, através de incentivos fiscais, para que possam se instalar e desenvolver. Além disso, temos uma boa logística de infraestrutura, com uma região portuária muito forte. O Porto do Itaqui foi eleito o melhor porto público do Brasil, batendo recorde agora de 25 milhões de toneladas de cargas exportadas”, lembrou Brandão.