Carlos Brandão

Governador do Maranhão

Se hoje há uma certeza em nosso estado, esta é a de que o Maranhão vive um momento de transformação econômica que se reflete em geração de empregos, aumento da renda e expansão de oportunidades. Dados recentes divulgados pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) e pela Junta Comercial do Maranhão (Jucema), confirmam o cenário de crescimento.

Este ano, somente até outubro, o estado acumulou mais de 21 mil novos empregos formais, somando um total de mais de 664 mil trabalhadores registrados. Por outro lado, quando analisamos números fornecidos por nossa Junta Comercial, temos ainda mais certeza de que seguimos a boa trilha.

Se em 2023 registramos a abertura de 52 mil novas empresas no estado – o que já foi um recorde – a perspectiva é de que 2024 encerre com 56 mil novas empresas abertas. Resultado de um estado que desburocratiza, investe em capacitação de novos empreendedores e oferece segurança jurídica a quem quer investir.

Mas nossa economia demonstra força em diversos setores. No mercado de trabalho, o comércio liderou as contratações, com destaque para o varejo de artigos de vestuário. A agropecuária, por sua vez, reafirmou seu protagonismo. Esses dados revelam um ambiente favorável à produtividade e ao empreendedorismo, fatores essenciais para a manutenção do saldo positivo na geração de empregos, que já dura oito meses consecutivos.

No campo agropecuário, o Maranhão deu um salto significativo, com o rebanho bovino ultrapassando dez milhões de cabeças em 2023 – um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior. Este avanço foi acompanhado por um aumento de 24,4% no valor da produção animal, que chegou a R$ 1,2 bilhão, puxado principalmente pela produção de leite. A aquicultura também registrou expansão, consolidando o estado como o quarto maior produtor do Nordeste.

Nosso governo tem sido um agente ativo na promoção do desenvolvimento. Políticas públicas como as campanhas de vacinação, que garantiram o status de zona livre da febre aftosa sem vacinação, e os investimentos em inseminação genética em parceria com a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), têm fortalecido a competitividade do setor agropecuário. Já o apoio ao empreendedorismo, com programas como o Juros Zero e o Maranhão Digital, tem sido essencial para desburocratizar processos e facilitar a vida dos pequenos empresários.

É inegável que há desafios. No entanto, o saldo geral reflete um esforço coletivo que vem gerando resultados concretos para a população. O crescimento de 9,7% no setor de serviços, superando em três vezes o índice nacional, é um exemplo do potencial que o estado possui quando poder público e iniciativa privada trabalham em harmonia.

Apesar do ceticismo de alguns, os números falam por si. O Maranhão tem provado que é possível avançar mesmo diante de desafios históricos e conjunturais. A perspectiva para 2025 é promissora, com um estado cada vez mais preparado para atrair novos investimentos e consolidar sua posição como um dos polos de crescimento do país.

Com união e parceria, o Maranhão segue construindo um futuro de prosperidade, demonstrando que o progresso não é apenas uma possibilidade, mas uma realidade. Que venham os novos desafios e, com eles, mais boas notícias para nossa gente.