Carlos Brandão
Governador do Maranhão
Em uma semana especial para os maranhenses, quando nossa linda capital chega aos 410 anos de muita história e riquezas, quero voltar a um tema que, para nosso governo, sempre foi e sempre será prioridade: a educação.
Já escrevi algumas vezes sobre esse assunto; mas, por sua importância e alcance, de vez em quando volto a destacá-lo. Tendo ao meu lado, como candidato a vice-governador o ex-secretário da pasta, fico ainda mais à vontade. E não se trata de enaltecer os feitos do Felipe Camarão como gestor, apesar de sua comprovada competência administrativa. Trata-se, principalmente, de reconhecer os esforços empreendidos por todos os profissionais envolvidos com o sistema educacional de nosso estado. E é tanto que, no Dia da Independência, fiz questão de ressaltar a educação como instrumento de libertação fundamental de qualquer povo.
É verdade que estamos em um processo de retomada de crescimento dos nossos índices. Até porque, apesar de tantos investimentos em infraestrutura, capacitação e valorização dos servidores, isso não acontece da noite para o dia. De qualquer forma, desde 2015 – no governo Flávio Dino e Carlos Brandão -, já avançamos bem e vamos avançar muito mais. Como mencionei, os resultados mais expressivos já começaram a aparecer e vão ser mais evidentes em breve.
Agora, um desses resultados salta aos olhos: a emoção de quem recebe novos equipamentos de educação. Isso é contagiante! É como se, ali, estivéssemos plantando uma árvore de prosperidade. Esse sentimento foi muito forte, por exemplo, em Cururupu, quando entregamos, em setembro de 2019, mais uma das mais de 30 Unidades Plenas do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). Só lá são 400 jovens com acesso a cursos técnicos de Manutenção e Suporte em Informática; Serviços Jurídicos; Meio Ambiente e Alimentos. Lembro bem de que, nesse dia, fomos recepcionados por uma centena de pais de alunos com uma alegria irradiante. Um deles nos confidenciou que a felicidade maior era ter a certeza de que a filha, agora, teria uma oportunidade que ele, pai, não tivera quando criança. O que dizer? Digo que vamos acelerar essa transformação.
E já me orgulha saber que nossa rede de ensino do Iema está muito bem estruturada, com 58 unidades educacionais, sendo 31 unidades plenas, 2 bilíngues de ensino fundamental (São Luís e Santa Inês) e 25 unidades vocacionais, oferecendo cursos profissionalizantes em vários cantos do estado.
No entanto, sabemos que essa construção deve ser constante. E no Maranhão do século 21, devemos ir além dessas mais de 1.500 obras educacionais entregues – entre reforma, construção e ampliação. Já temos cerca de 1.200 Escolas Dignas espalhadas pelo estado, “formando cidadãos conscientes, capazes de projetar para o mundo as transformações que nela se iniciam”, como já dizia o próprio Camarão. Então, temos que arregaçar as mangas e multiplicar tudo isso. É nisso que penso. Como governador, educação continuará sendo prioridade; e seus programas, obras e ações serão ampliados para que cheguem a mais maranhenses. E se hoje, mesmo diante da crise, pagamos o maior salário do país – para professores com jornada de 40 horas, em início de carreira -, vamos continuar valorizando quem se dedica ao ensino. Nossa base para nossa transformação. Afinal, de uma coisa eu tenho certeza: investir em educação é fundamental para o bem do Maranhão.